sábado, 17 de outubro de 2009
Sombras
Quando?
Vá lá, quando foi?
Quando foi a última vez que olhaste (bem!) para a tua sombra?
Quando foi que reparaste bem no teu escuro recorte estampado na rua?
Porque não havias de reparar? As sombras não mentem, não conhecem o engano. E falam, falam tanto que às vezes é difícil perceber o que dizem. Isso ou não queremos ouvir. É que as sombras nunca falam sobre elas, falam sempre sobre nós e incomodamo-nos sempre que falam sobre nós com uma franqueza avassaladora.
Um espelho pode reflectir um sorriso falso, mas as sombras são livros que temos colados aos pés, sempre abertos. E é pecado ignorar um livro aberto...
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